Tenho por diante
Léguas de estrada
E o pó dos caminhos
Sobre o meu chapéu...
Tenho restos de sonhos
A brisa do vento
E o canto das aves
Que singram o céu.
No bojo da viola
Encerro tristezas
Saudades e medos
Colhidos na vida...
E um tempo presente
Na vida da gente
Ponteando segredos
Na estrada comprida.
De estrada em estrada
Não resta mais nada
E a minha morada
É em qualquer lugar...
E a viola consola
Um peito que chora
Na moda que agora
Me ponho a cantar.
Ivonir Gonçalves leher, homenagem aos violeiros deste Brasil.
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