Na mesa posta para três pessoas
outrora ela, o marido, o filho...
Três pessoas...
Agora,
haviam gotas de tempo
pingadas na sua face.
E como neve, os dias ficavam grisalhos
em seus cabelos.
Na casa antiga
plantada na esquina
onde os ventos se cruzam,
a memória envelhecia.
E brotavam espinhos em suas bocas...
Os livros,
que antes carregavam frases
cheias de vida e luz,
cheirando a tinta fresca...
Aos poucos viravam ceia
para as traças.
Despencavam vez por outra
das estantes
como aves de asas abertas
sobre ruínas.
Na mesa posta para três pessoas
ela, o filho e o neto
jantavam em silêncio...
Três pessoas...
Na cabeceira da mesa,
uma cadeira vazia
denunciava a ausência.
outrora ela, o marido, o filho...
Três pessoas...
Agora,
haviam gotas de tempo
pingadas na sua face.
E como neve, os dias ficavam grisalhos
em seus cabelos.
Na casa antiga
plantada na esquina
onde os ventos se cruzam,
a memória envelhecia.
E brotavam espinhos em suas bocas...
Os livros,
que antes carregavam frases
cheias de vida e luz,
cheirando a tinta fresca...
Aos poucos viravam ceia
para as traças.
Despencavam vez por outra
das estantes
como aves de asas abertas
sobre ruínas.
Na mesa posta para três pessoas
ela, o filho e o neto
jantavam em silêncio...
Três pessoas...
Na cabeceira da mesa,
uma cadeira vazia
denunciava a ausência.
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