Quem é natural de São Gabriel ( RS) ou viveu naquela cidade e deseja obter informação e notícias de seu cotidiano, acesse o Blog CONTEXTONLINE, http://www.revistacontextosg.com/, um excelente trabalho realizado pelo amigo Marcelo Ribeiro, grande expoente do jovem jornalismo no sul do Brasil. Notícias com credibilidade, pontualidade e em sintonia com o nosso tempo. Parabéns ao Marcelo por este importante trabalho que muito auxilia a quem, como nós, está longe da querência.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
1.200 ACESSOS
Amigos, atingimos a marca de mais de 1.200 acessos em nosso blog, fruto de um trabalho sério e acima de tudo comprometido com os assuntos culturais que nos cercam. Escrever poesia num país "aculturado" é um desafio... encontrar pessoas que leem poesia, uma tarefa difícil. Mesmo assim continuamos, temos o dever de levar até a casa dos leitores um pouco de poesia, um pouco de ilusão e amor. Sempre acreditei em Deus e no poder das palavras. Desde o início compartilhei com vocês nossas conquistas. O primeiro poema publicado, a primeira antologia, a primeira música gravada, o primeiro livro...
A emoção de participar das Feiras de minha cidade e de Porto Alegre, não como visitante, mas como autor. A primeira sessão de autógrafos, o reconhecimento das pessoas pelo trabalho realizado.
Só me resta agradecer a Deus por permitir este momento, e a todos que acessam esta página. Obrigado pela companhia e sigamos em frente...
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
GUIA ON LINE DE SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA
Em breve estará no ar o GUIA ON LINE DE SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA, com informações sobre utilidade pública, turismo, classificados, serviços, galeria de fotos...e muito mais, tudo ao alcance da sua mão, com um clic apenas. Um trabalho competente do amigo Marco que muito irá contribuir com esta terra abençoada por Deus.
Para contato ligue (97) 8119 1126.
http://www.guiasgc.com.br/
sábado, 23 de janeiro de 2010
ESPAÇO D' ELAS INAUGURA EM SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA
São Gabriel da Cachoeira agora tem um espaço para a arte. Minha esposa Vanessa que trabalha com Artes Plásticas, junto com amigas inauguraram no dia 20 de janeiro a Loja Espaço D'Elas, na Av. Castelo Branco 162-B, bairro Fortaleza, próximo à CEAM.
No local, belas telas a óleo, artesanato e muita coisa bonita, livros e em breve revistas sobre artesanato, pintura, decoração, culinária, beleza e variedades.
Localizada na avenida principal da cidade, o espaço tem anexo um salão de beleza. São Gabriel da Cachoeira, local privilegiado com suas belas paisagens naturais, apresenta a sua população um novo conceito em arte e visual.
Parabéns a elas por esta iniciativa e votos de muito sucesso.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
ROSSYR BERNY - UM GRANDE GESTO, DE UM GRANDE AMIGO
A campanha pela conquista do Colégio Tiradentes em São Gabriel teve mais uma adesão importante neste final de semana, e por um filho ilustre da terra, que batalha pela cultura e educação no Rio Grande. O escritor gabrielense Rossyr Berny (de pé), que é proprietário das editoras Alcance e Tchê, anunciou a doação de 12 mil volumes para compor a Biblioteca do Colégio Tiradentes.
A doação dos livros – que abrangem áreas como cultura geral, literatura, folclore rio-grandense, história, entre outros – de acordo com Rossyr, é a maneira de agradecer a cidade natal e também aos bons serviços prestados pelo Colégio, administrado pela Brigada Militar. Este tem uma razão especial também – sua filha, Schariza Berny, cursou o Ensino Médio na instituição.
“Por seu padrão altamente qualificado de ensino, ela cursou o Colégio com excelente aproveitamento, depois veio a se formar em Letras na FAPA (Faculdade Porto-Alegrense), por ter lá conquistado a láurea acadêmica, ganhou a oportunidade de fazer um Mestrado em Teoria da Literatura, casualmente, o mesmo que eu fiz. Isso tudo é resultado do bom ensino recebido em sua passagem pelo Tiradentes. É uma oportunidade que a comunidade tem que aproveitar, e é por isso que apoio com a doação destas obras literárias, desta bela iniciativa que a Prefeitura está trazendo para a comunidade”, concluiu.
Quem é Rossyr Berny
Adão Rossyr Berny de Oliveira nasceu em São Gabriel a 30 de agosto de 1952, teve sempre o gosto pelo ensino e a literatura. Batalhou muito para conseguir suas conquistas e vitórias. Em 1973, passou a residir em Porto Alegre, onde formou-se pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestrado em Teoria da Literatura; Cursou a Faculdade de Formação de Professores na Faculdade São Judas Tadeu.
Mas acabou mesmo sendo Editor, criando há mais de 20 anos a Editora Alcance Ltda. De 1976 a 2006 publicou 18 livros de poemas, sendo os mais recentes "Armasamor", "Amor Tsunami" e "Construtores de Precipícios". Rossyr Berny inaugurou-se na narrativa com a publicação do romance-histórico "Entreguem o matador à família do morto - Brasil 500 Danos". Traduziu cinco livros, em prosa e poesia, do Espanhol para o Português, as obras de Carlos Pereira Higgie, Nélida Marina Mafru e Rubinstein Moreira, uruguaios. Igualmente foi traduzido na Argentina por Perpétua Flores; no Paraguai por Victor Casartelli e, no Uruguai, por Rubinstein Moreira.
Vários trabalhos de conclusão de cursos superiores foram apresentados em Porto Alegre e outros Estados brasileiros, baseados em sua obra literária, sempre inovadora e polêmica. Em abril de 2002 foi homenageado pela Câmara Rio-Grandense do Livro por completar 25 anos de literatura e trabalho profissional com o mundo do livro. Foi homenageado por sua terra natal ao ser o primeiro patrono da primeira edição da Feira Municipal do Livro, em 2007. É pai de Rossano, Denis e Schariza.
* MATÉRIA EXTRAÍDA DO BLOG "CONTEXTONLINE", COM TEXTO DE MARCELO RIBEIRO, DE SÃO GABRIEL-RS.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
A AUSÊNCIA...
Na mesa posta para três pessoas
outrora ela, o marido, o filho...
Três pessoas...
Agora,
haviam gotas de tempo
pingadas na sua face.
E como neve, os dias ficavam grisalhos
em seus cabelos.
Na casa antiga
plantada na esquina
onde os ventos se cruzam,
a memória envelhecia.
E brotavam espinhos em suas bocas...
Os livros,
que antes carregavam frases
cheias de vida e luz,
cheirando a tinta fresca...
Aos poucos viravam ceia
para as traças.
Despencavam vez por outra
das estantes
como aves de asas abertas
sobre ruínas.
Na mesa posta para três pessoas
ela, o filho e o neto
jantavam em silêncio...
Três pessoas...
Na cabeceira da mesa,
uma cadeira vazia
denunciava a ausência.
outrora ela, o marido, o filho...
Três pessoas...
Agora,
haviam gotas de tempo
pingadas na sua face.
E como neve, os dias ficavam grisalhos
em seus cabelos.
Na casa antiga
plantada na esquina
onde os ventos se cruzam,
a memória envelhecia.
E brotavam espinhos em suas bocas...
Os livros,
que antes carregavam frases
cheias de vida e luz,
cheirando a tinta fresca...
Aos poucos viravam ceia
para as traças.
Despencavam vez por outra
das estantes
como aves de asas abertas
sobre ruínas.
Na mesa posta para três pessoas
ela, o filho e o neto
jantavam em silêncio...
Três pessoas...
Na cabeceira da mesa,
uma cadeira vazia
denunciava a ausência.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
UM POEMA...
DAS ASAS AZUIS DA LIBERDADE
Olhei de longe
as duas asas coloridas
presas ao galho...
balançavam ao sabor do vento
como que tocadas
por sopro divino.
Eram asas de liberdade,
presas na teia do destino.
Mas eu não tinha tempo
para libertá-las.
Precisava criar...
Precisava escrever...
mas, onde estava a poesia?
Rabiscava frases desconexas
sobre o branco do papel.
De longe, a pobre borboleta
Agonizava, presa à teia
da armadeira.
Lá estava ela,
como a pedir
que uma mão abençoada
rompesse o fio de seda
estendido em seu caminho...
Envolto em seu corpo.
Minutos se passavam...
estaria presa ali
há quantos dias?
Rompi a minha teia
de inércias...
deixei sobre o banco
o papel em branco e a caneta azul...
Caminhei lentamente
em sua direção.
Com um leve toque,
Seu frágil corpo foi liberto.
Subiu aos céus
como pluma de ave
em dia de vento forte...
Buscando o norte
que a vida lhe deu.
Estava liberta a poesia.
Olhei de longe
as duas asas coloridas
presas ao galho...
balançavam ao sabor do vento
como que tocadas
por sopro divino.
Eram asas de liberdade,
presas na teia do destino.
Mas eu não tinha tempo
para libertá-las.
Precisava criar...
Precisava escrever...
mas, onde estava a poesia?
Rabiscava frases desconexas
sobre o branco do papel.
De longe, a pobre borboleta
Agonizava, presa à teia
da armadeira.
Lá estava ela,
como a pedir
que uma mão abençoada
rompesse o fio de seda
estendido em seu caminho...
Envolto em seu corpo.
Minutos se passavam...
estaria presa ali
há quantos dias?
Rompi a minha teia
de inércias...
deixei sobre o banco
o papel em branco e a caneta azul...
Caminhei lentamente
em sua direção.
Com um leve toque,
Seu frágil corpo foi liberto.
Subiu aos céus
como pluma de ave
em dia de vento forte...
Buscando o norte
que a vida lhe deu.
Estava liberta a poesia.
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