terça-feira, 22 de junho de 2010
FESTAS JUNINAS EM SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA
Neste mês de junho, a cidade de SGC esteve movimentada e dançou ao ritmo de animadas quadrilhas juninas, onde a comunidade escolar pode mostrar todo seu entusiasmo e alegria. Estive em dois desses eventos, o primeiro no Colégio São Gabriel (acima) e mais recentemente na Escola Dom Bosco (abaixo).
Como sempre tenho comentado neste espaço, o povo de São Gabriel da Cachoeira é muito animado e sempre tem um bom motivo para fazer a festa, foi assim no Natal, no Ano Novo, nas comemorações da Semana Santa e agora na Festa Junina, onde as ruas da cidade, os locais de comércio e as escolas se enfeitam e ganham milhares de bandeiras coloridas.
Outro evento que está movimentando a cidade, é a Copa do Mundo de 2010, com ruas e casas enfeitadas nas cores da seleção, mas isso é outro assunto...
quarta-feira, 16 de junho de 2010
LEITURA RECOMENDADA
Para aqueles que gostam de uma leitura de bom gosto e de se manterem informados sobre as coisas do nosso Rio Grande, recomendo o Blog do poeta e radialista lá da primeira capital Farroupilha, Piratini, o grande Juarez Machado de Farias, autor de grandes páginas da nossa música nativista.
Confiram e me digam depois!!!
http://juarezmachadodefarias.blogspot.com/
Confiram e me digam depois!!!
http://juarezmachadodefarias.blogspot.com/
A BOA MÚSICA DAS MISSÕES
Fiquei muito feliz pela notícia que meu grande amigo e parceiro JORGE LEAL, cantor de fundamento lá da minha São Gabriel das carretas acaba de lançar mais um CD, seu primeiro disco solo, QUANDO ENTONO MEU CANTO. Produzido, gravado e com os arranjos primorosos do competente músico e maestro Nelcy Vargas, o CD é mais uma obra prima deste grande cantor fronteiriço que tem a alma das missões nas cordas do pinho e na garganta.
Mais feliz ainda, por ter duas obras de nossa autoria integrando este trabalho, COM O CORAÇÃO NA GUITARRA (parceria com o Jorge Leal) e VISAGENS DE CAMPO (letra minha e música do meu grande amigo Luiz Felipe Cornel, noninho), música esta regravada e com um novo arranjo, pois já foi gravada anteriormente pelo Evandro Marques.
Visagens de Campo, conta ainda com a bonita participação nos vocais da Cássia Leal, filha do Jorge.
Parabéns grande amigo, por mais este belo trabalho que muito nos orgulha e por tanto contribuir com a cultura missioneira deste nosso velho Rio Grande de São Pedro.
Faixas:
01- Com o coração na guitarra
02- Sangue mestiço
03- Canto para um pescador
04- Adeus morena
05- Quando entono meu canto
06- Romance do batara
07- Recuerdo de bela Vista
08- Visagens de campo
09- Recuerdo posteiro
10- A milonga é uma prece
Mais feliz ainda, por ter duas obras de nossa autoria integrando este trabalho, COM O CORAÇÃO NA GUITARRA (parceria com o Jorge Leal) e VISAGENS DE CAMPO (letra minha e música do meu grande amigo Luiz Felipe Cornel, noninho), música esta regravada e com um novo arranjo, pois já foi gravada anteriormente pelo Evandro Marques.
Visagens de Campo, conta ainda com a bonita participação nos vocais da Cássia Leal, filha do Jorge.
Parabéns grande amigo, por mais este belo trabalho que muito nos orgulha e por tanto contribuir com a cultura missioneira deste nosso velho Rio Grande de São Pedro.
Faixas:
01- Com o coração na guitarra
02- Sangue mestiço
03- Canto para um pescador
04- Adeus morena
05- Quando entono meu canto
06- Romance do batara
07- Recuerdo de bela Vista
08- Visagens de campo
09- Recuerdo posteiro
10- A milonga é uma prece
Com o coração na guitarra
Só quem conhece o meu canto
Sabe das coisas que falo
Pois tem o timbre dos galos
Da velha casta imortal.
Meu canto é universal
Por cantar minhas razões
Sou a alma das Missões
Na garganta de um “zorzal”.
Canto liberto e sincero
Sem lenço, pátria ou bandeira
Matiz da terra vermelha
Sobre o lombo de um paisano.
Soy latino americano
Com sotaque Guarany
E trago em “mongaray”
“Che M’baraca” campejano.
Para afogar minhas ânsias
Há muito trago comigo
Este violão amigo
Cinchando as franjas do pala.
É a própria alma que fala
O mais puro sentimento
Pois tenho os olhos p’ra dentro
E o coração na guitarra.
Quando o dia cerra os olhos
Sombreando as casas e o campo
E os grilos e pirilampos
Habitam a noite campeira.
Minh’alma xucra e matreira
Me faz cantar opinando
E sou um condor do altiplano
Guardando a velha fronteira.
Por isso que canto forte
E abro as cancelas do peito
Cantando sem preconceito
Este chão aonde piso.
Rio Grande do tempo antigo
Que herdei dos meus ancestrais
Legenda dos imortais
Que levo sempre comigo.
Palavras extraídas do idioma Guarany:
Zorzal – Cardeal
Mongaray - Mãos abençoadas
Che M’baraca – Meu violão
domingo, 13 de junho de 2010
O TEATRO AMAZONAS
No mês passado estive em Manaus, capital do Amazonas e entre as inúmeras atrações e locais para visitação que aquela cidade possui, está o magnífico Teatro Amazonas,um dos mais belos cartôes postais da capital amazonense,
inaugurado em 1896, é uma das expressões mais significativas da riqueza criada na região, durante o ciclo da borracha.
A história do inicia-se em 1881, quando o deputado A. J. Fernandes Júnior apresentou o projeto para a construção de um teatro em alvenaria, na cidade de Manaus. A proposta foi aprovada pela Assembléia Provincial do Amazonas e começaram as discussões a respeito da construção do prédio. Manaus, que vivia o auge do ciclo da borracha, era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias européias e americanas. A cidade necessitava de um lugar onde pudessem se apresentar as companhias de espetáculos estrangeiras e a construção do teatro, assim, era uma exigência da época.
O projeto arquitetônico escolhido foi o de autoria do Gabinete Português de Engenharia e Arquitetura de Lisboa, em 1883. No entanto, em meio às discussões a respeito do local para a edificação e os custos da obra, a pedra fundamental só foi lançada em 1884. As obras transcorreram de forma lenta e somente no governo de Eduardo Ribeiro, no apogeu do ciclo da borracha, a construção tomou impulso. Foram trazidos arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra. A decoração interna ficou ao encargo de Crispim do Amaral, com exceção do salão nobre, área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domenico de Angelis.
O teatro foi finalmente inaugurado no dia 31 de Dezembro de 1896.
A sala de espetáculos do teatro tem capacidade para 701 pessoas, distribuídas entre a platéia e os três andares de camarotes. No salão nobre, com características barrocas, destaca-se a pintura do teto, denominada "A Glorificação das Bellas Artes na Amazônia", de 1899, de autoria de Domenico de Angelis. Destacam-se os ornamentos sobre as colunas do pavimento térreo, com máscaras em homenagem a dramaturgos e compositores clássicos famosos, como Ésquilo, Aristóphane, Moliére, Rossini, Mozart, Verdi e outros. Sobre o teto abobadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot - a mais tradicional da época -, onde são retratadas alegorias à música, dança, tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes. Do centro, pende um lustre dourado com cristais, importado de Veneza, que desce até ao nível das cadeiras para a realização de sua manutenção e limpeza.
Destaca-se, ainda na sala de espetáculos, a pintura do pano de boca do palco, de autoria de Crispim do Amaral, que faz referência ao encontro das águas dos rios Negro e Solimões. O teatro possui diversos ambientes, concebidos com diferentes materiais, daí ser considerado um espaço sobremaneira eclético. É, sem dúvida, o mais importante prédio da cidade, não somente pelo seu inestimável valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica, uma prova viva da prosperidade e riqueza vividos na fase áurea da borracha. O teatro é referência para espetáculos regionais, nacionais e internacionais. Já passaram pelo palco do Teatro Amazonas: Margot Fonteyn, Christoph Schlingensief e Roger Waters.
Estraguei a foto!!!
inaugurado em 1896, é uma das expressões mais significativas da riqueza criada na região, durante o ciclo da borracha.
A história do inicia-se em 1881, quando o deputado A. J. Fernandes Júnior apresentou o projeto para a construção de um teatro em alvenaria, na cidade de Manaus. A proposta foi aprovada pela Assembléia Provincial do Amazonas e começaram as discussões a respeito da construção do prédio. Manaus, que vivia o auge do ciclo da borracha, era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias européias e americanas. A cidade necessitava de um lugar onde pudessem se apresentar as companhias de espetáculos estrangeiras e a construção do teatro, assim, era uma exigência da época.
O projeto arquitetônico escolhido foi o de autoria do Gabinete Português de Engenharia e Arquitetura de Lisboa, em 1883. No entanto, em meio às discussões a respeito do local para a edificação e os custos da obra, a pedra fundamental só foi lançada em 1884. As obras transcorreram de forma lenta e somente no governo de Eduardo Ribeiro, no apogeu do ciclo da borracha, a construção tomou impulso. Foram trazidos arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra. A decoração interna ficou ao encargo de Crispim do Amaral, com exceção do salão nobre, área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domenico de Angelis.
O teatro foi finalmente inaugurado no dia 31 de Dezembro de 1896.
A sala de espetáculos do teatro tem capacidade para 701 pessoas, distribuídas entre a platéia e os três andares de camarotes. No salão nobre, com características barrocas, destaca-se a pintura do teto, denominada "A Glorificação das Bellas Artes na Amazônia", de 1899, de autoria de Domenico de Angelis. Destacam-se os ornamentos sobre as colunas do pavimento térreo, com máscaras em homenagem a dramaturgos e compositores clássicos famosos, como Ésquilo, Aristóphane, Moliére, Rossini, Mozart, Verdi e outros. Sobre o teto abobadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot - a mais tradicional da época -, onde são retratadas alegorias à música, dança, tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes. Do centro, pende um lustre dourado com cristais, importado de Veneza, que desce até ao nível das cadeiras para a realização de sua manutenção e limpeza.
Destaca-se, ainda na sala de espetáculos, a pintura do pano de boca do palco, de autoria de Crispim do Amaral, que faz referência ao encontro das águas dos rios Negro e Solimões. O teatro possui diversos ambientes, concebidos com diferentes materiais, daí ser considerado um espaço sobremaneira eclético. É, sem dúvida, o mais importante prédio da cidade, não somente pelo seu inestimável valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica, uma prova viva da prosperidade e riqueza vividos na fase áurea da borracha. O teatro é referência para espetáculos regionais, nacionais e internacionais. Já passaram pelo palco do Teatro Amazonas: Margot Fonteyn, Christoph Schlingensief e Roger Waters.
Estraguei a foto!!!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
MENSAGEM IMPORTANTE
Amigos, fui mais uma vítima dos Hackers, esses v... que não tem nada de interessante pra fazer na vida e ficam por aí, perturbando os outros. Pois bem, meu perfil no ORKUT foi clonado e foram enviadas mensagens com conteúdo indevido para vários contatos, mas inda bem que fui avisado e já tomei medidas para resolver este problema. Foram alteradas todas as senhas na Internet e o meu perfil no ORKUT FOI EXCLUÍDO, portanto a partir de hoje, dia 11 de junho de 2010, não existe mais este contato. Peço dsculpas se você foi uma das vítimas e oriento a todos para redobrarem os cuidados com a Internet, uma ferramenta maravilhosa de comunicação, mas porta de entrada para criminosos, sim, criminosos. Principalmente quem tem filhos pequenos, ao acessarem a internet por vezes acabam recebendo mensagens solicitando que abram determinados arquivos digitais, PRINCIPALMENTE JOGOS, com isto, são instalados arquivos espiões em nossos computadores e aí a coisa fica sem controle. Mas, estamos em 2010, pleno século XXI e vivemos num mundo globalizado, onde a vulgaridade impera.
Mas, falemos de coisa boa, da estréia da Africa do Sul na COPA DO MUNDO, um País que foi tão judiado, que viveu a vergonha do Apartheid, onde seres humanos eram humilhados e tratados como se fossem animais. Eta mundo velho sem porteiras!!!!!
E eu, que nem assisto futebol, não é que estou "entusiasmado" com a Copa, pretendo até assistir a todos os jogos, ou quase todos...
Bem, era isso por enquanto, grande abraço.
Mas, falemos de coisa boa, da estréia da Africa do Sul na COPA DO MUNDO, um País que foi tão judiado, que viveu a vergonha do Apartheid, onde seres humanos eram humilhados e tratados como se fossem animais. Eta mundo velho sem porteiras!!!!!
E eu, que nem assisto futebol, não é que estou "entusiasmado" com a Copa, pretendo até assistir a todos os jogos, ou quase todos...
Bem, era isso por enquanto, grande abraço.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
TÔ VIVO!!!!!!
Amigos, depois de mais de mês sem aparecer neste espaço, peço desculpas pela ausência, mas foi por trabalho mesmo. Estive em Manaus por alguns dias (te acalma vivente, já mostro as fotos)participando de um estágio e atualmente estou sem internet em casa, pois mudamos de endereço. Outra coisa boa, já estou trabalhando no novo projeto de livro, algo sobre o Rio Negro e suas histórias...
Grande abraço e até breve!!
Grande abraço e até breve!!
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