UM MINUTO!
Um minuto de silêncio!
Só um minuto!
Um minuto apenas, para que eu possa escutar...
O pio da coruja que a noite não trouxe...
O canto do sabiá ao raiar do dia, que o ruído engoliu.
Paisagens de cimento e vidro povoam meus olhos...
Motores em fúria explodem em combustão.
O asfalto sepulta nas entranhas da terra a seiva da vida.
Feridas mortais se abriram no céu...
O sol, com punhais de ouro, perfura a pele...
Um minuto! Só um minuto.
Um resto de vida na superfície da Terra
Só pede um minuto!
Um minuto de paz.
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