Atualmente estou realizando um mini curso sobre Direitos Humanos e Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, curso este que soma em muito na minha formação em Filosofia. Dentre o material didático, tive a felicidade de encontrar este belo poema de autoria de Ruth Rocha, que faço questão de compartilhar com vocês e que serve de reflexão para nossa vida e cotidiano.
Sobre o Artigo VI da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Ruth Rocha
Seja em Paris ou na Espanha, No Zaire ou na Grã-Bretanha, Angola ou Botucatu, Moçambique ou Mar-de-Espanha, Fortaleza ou Transilvânia, Na Grécia ou Tombuctu;
Na Rússia, Líbia ou Luanda, Rio de Janeiro e Holanda Até no Afeganistão; Nova York ou Cochabamba Belém, Groenlândia, Irlanda, Tegucigalpa ou Japão,
Seja mulher, seja homem, Seja criança pequena; Seja velho, seja moço, Use ponte de safena; De pele negra ou mulata, De pele branca ou morena;
Seja alto ou seja baixo, Que seja cego ou vidente, De muleta ou de bengala; Que seja bem diferente; Que seja bom do juízo, Até que seja demente.
Goste de festa ou sossego, Goste de homem ou mulher; Tenha dinheiro no banco Ou seja um homem qualquer; Trabalhe num bom emprego Faça aquilo que puder.
Temente a Deus ou bandido, Covarde, bom, corajoso, Fanfarrão ou comedido, Sem fé, crente ou piedoso; Elegante, bem vesti do, Desarrumado, andrajoso,
Todo mundo, todo o tempo, Tem direito a proteção. A lei existe para todos, Sem nenhuma disti nção. Pois somos todos pessoas! Não pode haver exceção!
Extraído do Manual de Direitos Humanos no Coti diano, 2ª. Edição, 2001.
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