quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SEMANA FARROUPILHA 2011

Pela segunda vez, a abertura da Semana Farroupilha no Marco Zero da Linha do Equador...

 ...nossas crianças, futuro do Rio Grande,

 ... grande festa no norte do Brasil,

 ... e descobrimos o sítio do Michael Jackson, no meio do caminho...

carreata pelas ruas da cidade e...
 que momento!!! o baile com os GAUDÉRIOS DA FRONTEIRA, no Grêmio dos Subtenentes e Sargentos do Alto Rio Negro (GRESSARNE),  eu (olha que coisa!!!), Antunes na voz solo e Ricardo Caldas (voz e violão). 
É verdade, o que não mata, fortalece!!!

REVISTA TCHÊ CAMPEIRO


A 7ª edição da REVISTA TCHÊ CAMPEIRO, produzida e editada no Estado do Paraná, que tráz na capa outro gabrielense, o grande Rogério Melo, publicou nas suas páginas a reportagem intitulada UM PEDAÇO DO RIO GRANDE DO SUL NO AMAZONAS,  escrita por nós em parceria com o amigo e colega de ofício Ricardo Caldas, que versa sobre a abertura da Semana Farroupilha de 2010 aqui em São Gabriel da Cachoeira, no distante Amazonas. Destacou a importância deste evento e a presença da gauchada neste pedaço de Brasil que poucos conhecem. Este ano refizemos esta atividade e quem sabe seja publicada em outra edição deste importante veículo de comunicação.

 



 Leia a matária na íntegra:

A cultura gaúcha não conhece fronteiras, não veste cores partidárias, nem se resume a sotaques ou formas de linguagem regionais. A cultura gaúcha é muito mais do que isto, é a própria identidade de pessoas, nascidas no Rio Grande ou não, que comungam da mesma essência, que bebem do mesmo mate, que ouvem as mesmas músicas e dançam as mesmas danças, não importando o local onde se encontram. Gaúchos, no sentido mais terrunho desta palavra, são os homens, mulheres e crianças que desde cedo aprendem a amar uma tradição que receberam dos seus ancestrais, ou que aprenderam a admirar e defender como sinônimo de honra, respeito pelas origens e pelo chão onde vivem. Desta forma, em plena Selva Amazônica, nos confins de um Brasil que poucos conhecem, esquecido pelas autoridades e pela maioria dos brasileiros, “gaúchos” dos quatro cantos deste imenso país, representados por militares, familiares e simpatizantes do movimento tradicionalista que guarnecem as fronteiras com a Colômbia e a Venezuela, no distante município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, deslocaram-se até o local denominado Marco Zero, onde passa a linha imaginária do Equador, na BR 307, que liga este município à Cucuí.
Neste local, onde começa o Brasil, foi realizado no dia 12 de setembro de 2010, a abertura da Semana Farroupilha, em homenagem aos 175 anos da Revolução do mesmo nome, ocorrida no Estado do Rio Grande do Sul, no ano de 1835.
Sob um sol escaldante de 40 graus, riograndenses, paranaenses, catarinenses, paulistas, cariocas, mineiros, amazonenses, uruguaios e nordestinos  beberam do mesmo mate, desfraldaram a mesma bandeira e cantaram o mesmo Hino, celebrando a memória de uma revolução que era de todos, pois representava os anseios de liberdade de um povo que se renova a cada dia e que pulsa no peito de cada um. Na ocasião, foi realizado o acendimento da Chama Crioula pelo General de Brigada José Luiz Jaborandy Junior, Comandante da 2ª Brigada de Infantaria de Selva e Guarnição Militar e pelo Sargento Martelli (Santa Maria – RS), tradicionalista e idealizador deste evento, sendo ainda lido um poema composto em homenagem a este evento histórico.
Após ser cantado o Hino Riograndense aos acordes das Guitarras do gaúcho  Ivonir Leher (São Gabriel -RS) e do paranaense Ricardo Caldas (Pinhão -PR) e entoado pelas vozes de todos os presentes, houve uma carreata pelas ruas da cidade São Gabriel da Cachoeira, conduzindo a chama crioula, até o Clube de Subtenentes e Sargentos do Alto Rio Negro (GRESSARNE), onde o presidente Fabiani Beulch (São Borja – RS) ofereceu um suculento churrasco à todos os presentes e a festa continuou madrugada a dentro, onde a cantoria contraponteou com canto dos grilos nos confins da Amazônia Ocidental.
Durante a toda a semana foram realizadas diversas atividades como; palestras, exibição de vídeos, degustação da culinária campeira, apresentações artísticas e danças tradicionais e folclóricas pelos filhos dos militares que prestam serviço e garantem a soberania nacional na fronteira do Brasil, sem esquecer as suas origens.

Poema do Marco Zero, composto pelo militar e poeta gaúcho Ivonir Gonçalves Leher.
Tantos anos se passaram
Da Epopéia Farrapa
Onde esta gente guapa
Fez surgir a nossa história...
Alicerçada nas glórias
De Bento e de Souza Netto
Que lá de cima, por certo
Abençoam este momento
E há entre nós, tantos Bentos
Que honram sua memória.

Rio Grande, terra lendária
De heróis desconhecidos
Rio Grande dos esquecidos
Do Brasil, uma identidade...
Rio Grande, Pátria e saudade
Que carregamos no peito
E exigimos respeito
Por tudo que já fizemos
Por esta Pátria, morremos
Em nome da liberdade.

E hoje, estamos aqui
Onde começa o Brasil
Nesta terra varonil
Bem na Linha do Equador...
Marco Zero, sol e suor
Desfraldando uma bandeira
Na Amazônia Brasileira
O Brasil é mais gaúcho
E “vamo agüentá o repuxo”
Pra mostrar nosso valor.



Marco Zero, linha do Equador, São Gabriel da Cachoeira – AM,  12 de setembro de 2010.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

MEUS OLHOS DE CARRETEIRO é premiada na 18ª Estância da Canção Gaúcha...


Buenas moçada, andava um pouco (UM POUCO?????) afastado deste espaço por pura falta de tempo mesmo e desde já peço milhares de desculpas, muito estudo, muito trabalho e praparativos para a volta à querência e aí sim, teremos mais tempo para a boa prosa. Mas, de fevereiro para cá, muitas coisas boas aconteceram e postarei algumas, se o tempo permitir....

Comecemos pela Estância da Canção Gaúcha de São Gabriel, em sua 18ª edição, onde a música Meus Olhos de Carreteiro, letra minha e música do amigo Felipe Cornel classificou-se para a grande final do Festival e ainda por cima levou para casa os prêmios de 2º Lugar na fase interna e Melhor Arranjo Vocal. Biaita abraço ao Noninho e aos músicos que subiram ao palco, pena não estar aí para prestigiar, mas fica para a próxima.




Confira a classificação final da 18ª Estância da Canção Gaúcha:

1º lugar: "Embretados" (chamamé), letra e música de Davi Teixeira e Igor Silveira (São Gabriel e Porto Alegre), interpretada por Pirisca Grecco e Ângelo Franco
2º lugar: "Cordeona-me" (chamamé), letra de Gujo Teixeira e música de Luciano Maia (Lavras do Sul e Porto Alegre), interpretada por Luciano Maia
3º lugar: "Quem Sou Eu" (chacarera), com letra de Everton Michels e Rômulo Chaves (Criciuma / Palmeira das Missões) e música de Piero Ereno (Porto Alegre), interpretada por Shana Muller
Melhor indumentária: Enio Medeiros
Arranjo Vocal: "Meus Olhos de Carreteiro" (chamarra), letra de Ivonir Leher e música de Felipe Cornel
Melhor Intérprete: Shana Muller, por "Pétala Negra" e "Quem Sou Eu"
Música Mais Popular: "Embretados"
Melhor Poesia: "Quem Sou Eu"
Melhor Instrumentista: Luizinho Corrêa
Melhor Tema Campeiro: "De Tropa, Aparte e Lembrança" (milonga), letra de Jorge Peres Machado (Rosário do Sul) e música de Mateus Alves (Porto Alegre)
Melhor Arranjo Instrumental: "Quem Sou Eu"

Estancinha (Fase local) - Resultado final
1º "Flor da Tuna", letra de Edilberto Teixeira (in memorian) e música de Enio Medeiros
2º "Meus Olhos de Carreteiro", letra de Ivonir Leher e música de Felipe Cornel
3º "Bochincheiro e Mal Domado", letra e música de Macedinho

Fotos: Marcelo Ribeiro / Comunicação Social Prefeitura Municipal de São Gabriel